Endereço: Westermarkt 20, 1016 GV Amsterdam, Países Baixos
Funcionamento: diário 9:00 às 22:00
Ingressos: adulto 16,00€*, 10-17 anos 7,00€*, 0-9 anos 1,00€*
*incluindo € 1,00 de taxa de reserva
A Casa de Anne Frank localizada em Amsterdam é um Museu que conta a história da família Frank, sobre a perspectiva de Anne e seus diários. Os Frank utilizaram a Casa para se esconder em 1942 durante a Segunda Guerra Mundial, o prédio abrigava os negócios de Otto Frank, pai de Anne e junto com eles à família Van Pels e Fritz Pfeffer, as oitos pessoas se esconderam nos andares superiores da construção.
Visitar a Casa de Anne Frank é uma parada obrigatória para quem está de passagem por Amsterdam e gostaria de conhecer um pouco mais sobre os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, mas com outra perspectiva.
Anne Frank nasceu em 1929 em Frankfurt na Alemanha, por causa do ódio aos judeus e a má economia, seus pais Otto e Edith Frank e sua irmã mais velha Margot se mudaram para Amsterdam a onde seu pai fundou uma empresa. Em 1940, os nazista invadiram a Holanda, dois anos depois em 1942 a família se viu obrigada a se esconder e acolheu mais quatro pessoas no esconderijo. Anne começou a escreve um diário durante o período em que ficou em confinamento sobre os eventos que aconteciam no anexo, sentimentos, pensamentos e contos.
Em 1944 o esconderijo foi descoberto e todas as oitos pessoas e dois ajudantes foram presos, os escritos de Anne foram retirados antes da polícia esvaziar o anexo, os prisioneiros foram levados para o campo de concentração de Auschwitz. Anne, sua mãe e irmã foram separadas de Otto. Anne e Margort contraíram tifo e em 1945 vieram falecer por consequência da doença. Otto Frank foi o único que sobreviveu do anexo secreto e após ser convencido por seus amigos, em 1947 publicou os diários de Anne Frank, em 1960 o anexo secreto se transformou em um Museu, para saber mais visite o site oficial - AQUI.
A visita dura em média duas horas e neste museu recomendo muito utilizar o áudio guia (tem no português de Portugal), a visita é de uma mão única ou seja, não tem como retornar para os outros cômodos, cada cômodo trás explicações sobre o contexto da história de vida de Anne, principalmente com escritos e fotos (por isso é importante o áudio guia), são diversos cômodos pequenos com escadas estreitas e não dá nem para imaginar como foi viver por dois anos sem poder sair e vivendo em espaços pequenos. Não é possível tirar fotos ou gravar vídeos, mas no site oficial dá para se ter uma ideia de como é por dentro, tem bastante objetos pessoais das pessoas que ali residiram e obviamente também se encontram expostos os verdadeiros diários de Anne Frank. A visita terminar em um ambiente com desenhos de Anne feito por diversos artistas (muito bonito, queria ter tirado fotos), tem um café e uma loja de souvenir que vende os diários, inclusive tem uma estante só com os diários em português.
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