Pinacoteca do Estado de São Paulo

10 março 2018


Endereço: Praça da Luz, 02 – Tel. 11 3324-1000
Funcionamento: Quarta a segunda, das 10h às 17h30 com permanência até as 18h. (Possui bicicletario e estacionamento gratuito). Solicitações de uso do estacionamento para atividades artísticas devem ser feitas com 72 horas de antecedência no pinacotecasp@pinacoteca.org.br.
Ingressos: O valor do ingresso é R$ 6,00, sendo R$ 3,00 reais a meia-entrada para estudantes com carteirinha.
Menores de 10 anos e maiores de 60 são isentos de pagamento.
Aos sábados a entrada é gratuita para todos.

''A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visuais com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo é o museu de arte mais antigo da cidade.
Ela está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que depois passou por uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha no final da década de 1990.
O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência de 20 obras do Museu Paulista da Universidade de São Paulo de importantes artistas da cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antônio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Com o passar dos anos formou um significativo acervo, com quase 10 mil obras. Desde 2006 a Pinacoteca é administrada pela Associação Pinacoteca Arte e Cultura. Atualmente realiza cerca de 30 exposições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes por ano.''
Mais informação: Pinacoteca.


Tive o prazer de conhecer as exposições que a Pinacoteca abriga, além de me deliciar com sua arquitetura exuberante, o local contém uma área de quatro andares, cujo os três primeiros exibem exposições permanentes e passageiras (verificar programação). Uma das exposições que mas me encantou foi a da Hilma af Klint: Mundos possíveis (só gostaria de ter um dos trabalhos lindos dela pendurado na minha parede, é pedir demais?)

''Com patrocínio de Banco Bradesco e Ultra, chega pela primeira vez na América Latina uma mostra individual da pintora sueca Hilma af Klint (1862-1944), cujo trabalho vem sendo reconhecido como pioneiro no campo da arte abstrata e que passou despercebido durante grande parte do século Hilma Klint frequentou a Real Academia de Belas Artes, principal centro de educação artística da capital sueca, mas logo se distanciou do seu treino acadêmico para pintar mundos invisíveis, influenciada por movimentos espirituais como o Rosa-cruz, a Teosofia e, mais tarde, a Antroposofia. Ela integrou o “As cinco”, grupo artístico composto por artistas mulheres que acreditavam ser conduzidas por espíritos elevados que desejavam se comunicar por meio de imagens e já experimentavam desde o final do século 19 a escrita e o desenho automático, antecipando as estratégias surrealistas em mais de 30 anos.
A exposição inclui 130 obras. Destaque para a série intitulada “As dez maiores”, realizada em 1907 e considerada hoje uma das primeiras e maiores obras de arte abstrata no mundo ocidental, já que antecede as composições não figurativas de artistas contemporâneos a af Klint como Kandinsky, Mondrian e Malevich. Além deste conjunto, a exposição em São Paulo contará com algumas séries de obras que nunca foram apresentadas ao público.'' 


Além do exposição acima mencionada, uma outra também atraiu a minha atenção: Arte no Brasil uma história na Pinacoteca de São Paulo, ocupa todo o segundo andar do edifício que se estende por 11 salas com a permanência de 2016 a 2019, ''O objetivo central desta mostra é oferecer ao público uma leitura da formação da visualidade artística e da constituição de um sistema de arte no Brasil do período colonial até meados dos anos 1930, centrada nas obras que compõem o acervo do museu. “Obedecendo a uma ordem cronológica, a exposição se articula a partir de dois eixos temáticos, essenciais na constituição e compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país. De um lado, a formação de um imaginário visual sobre o Brasil – o conjunto de imagens sobre ele, suas relações e sentidos que produzem. De outro, a formação de um sistema de arte no país – ensino, produção, mercado, crítica e museus – iniciado com a vinda da Missão Artística Francesa, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e do programa de pensionato artístico. O percurso das salas apresenta os desdobramentos desta história, seus personagens e realizações…”, afirma Ivo Mesquita, curador chefe da Pinacoteca do Estado. Na perspectiva da missão institucional, visa igualmente proporcionar aos visitantes uma experiência qualificada de relação com as obras expostas, por meio de uma série de propostas educativas que busca explorar múltiplos conteúdos de leitura, bem como sugerir relações com o edifício e suas memórias.''
Mais informação: Percurso

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